Ah! O velho fogão de lenha O fogo estalando o graveto Panelas empretejada e prenha Exalando seu tempero secreto Só saudade, razão quem o tenha Na fornada os biscoitos de goma D. Celina. Quem duvidar, que venha Provar, do pão de queijo, puro aroma Velho fogão, assim, faz sua resenha Envolta os causos e mexericos soma Ao café no bule, que na alma embrenha Só tu pode e guarda em seu fogo lento O poetar que meus versos ordenha Lembranças de um tempo de contento És tu velho e bravo fogão de lenha!